The Magic of Surf

Muitos olham e pensam, "isso é ridículo, até eu faço", por que não tenta seus haules FDPs, vocês não sabem que por trás disto tem anos de treinamento e esforço. Vida de surfista é fácil? Quero ver você levando uma vaca de uma onda acima de 12 pés em cima da bancada de coral. O surf tem ganhado respeito entre os esporte, mas ainda é alvo de criticas, como, "isso é coisa de vagabundo", " surf não da futuro". Errado este esporte, como qualquer outro, é coisa seria e já tem muita gente vivendo dele.

Assim como tudo, há lados bons e outros maus, mas como tinha dito anteriormente, vale a pena lutar, e mesmo tomando vacas, caldos, e se machucando, não desista do que realmente deseja.

O surfista é habitante fiel do lugar que liga toda extensão terrestre com o mar. A praia, lugar de calor, emoções, sentimentos e vivências, onde o que há de mais forte é a liberdade, de um lado terra do outro o mar, caminhos destintos que podem nos levar para um universo de possibilidades, novos horizontes em nossas vidas. Viva a vida na terra e se renove no mar.

O mundo não se renova tão rápido, em torno de setenta por cento da superfície é coberta por água. Somos integrantes por depender de seus recursos, seja eles necessários para a sobrevivência ou para diversão. Mas infelizmente só menos de um por cento de todo esse enorme reservatório é próprio para o nosso consumo, pensando assim conserve e preserve o meio ambiente.

Mesmo com o órgão de limpeza pública não é possível controlar e remover todo o lixo jogado nas ruas ou deixados nas praias, onde o destino final desses dejetos é o mar e acabasse esquecendo que toda essa poluição um dia voltará. Se cada um fizer sua parte e tiver consciência ecológica, o planeta agradecerá, e talvez seu neto não viverá em cima de uma montanha de lixo.

O sonho de muitos surfistas é viver numa casa em frente ao mar rodeado somente pela natureza. No Brasil ainda existe muitas praias inexploradas e de difícil acesso, lugares onde podem ser paraísos do surf. As praias de Trindade são perfeitas e algumas inabitadas, para chegar a esses lugares só caminhando, algumas trilhas são fáceis, mas outras nem tanto, o melhor mesmo é a recompensa. Sempre vale a pena lutar!

Como podemos falar de algo que não podemos ver, pois é aqui estou eu. É complicado definir-los, podemos dar nomes, como saudade, amor, felicidade, tristeza, ódio, prazer, dentre outros... mas é muito maior do que só palavras. Na água você consegue dispersar todos os maus sentimentos, e vive o momento. Nos últimos dias sinto saudades de tudo que passei com as pessoas que fizeram ou fazem parte de minha vida. Estive pensando, e a essas pessoas só tenho agradecer todos os momentos juntos. Obrigado!

Qualquer ser humano em qualquer lugar sempre aspira por algo melhor, no surf não muda muita coisa. Sempre em busca da melhor onda, podemos estar até contentes, mas queremos aquela serie, a onda do dia. De todos os lugares que já fui até hoje nunca vi um lugar que nem itacoatiara, lugar onde no dia-a-dia o mar é dos bodys, mas quando é dia de swell o mar não é para qualquer surfista. Pretendo em breve retornar a este lugar, e conhecer Fernando de Noronha.

Para quem já teve a oportunidade de estar dentro de um barrel, ou tubo, sabe qual é a sensação. O tubo é a perfeita união entre o individuo e a onda, como se fosse uma coisa só. O barulho, a velocidade, a imagem de uma janela que vai se fechando ou abrindo que da para uma paisagem linda que na verdade já vimos, só que não prestamos atenção de como o lugar em que nos vivemos é tão lindo.

Nós, e por "nós" quero dizer "humanos", por algum motivo, temos dificuldade em esquecer o passado. Não estou dizendo que não há espaço para memórias. O que estou dizendo é: não se pode viver no passado, pois seu futuro será o mesmo de ontem. E não se pode viver no futuro, senão o hoje passará despercebido. A única maneira de ser realmente feliz é se conectar ao presente. Conectar-se ao momento. Seja Feliz!

Os primeiros relatos do surf dizem que o esporte foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito. Mas, em 1778, quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago do Havaí, ele afirmou que já existiam surfistas no local. 

O reconhecimento mundial veio no início do século XX, com o havaiano Duke Paoa Kahanamoku, considerado o pai do surf moderno. Nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, onde Duke ganhou uma medalha de ouro na natação, o mundo ouviu falar do Havaí e do surf pela primeira vez. Duke fez o mundo saber que ele era um surfista e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar. Com isso, o arquipélago e o surf passaram a ser reconhecidos internacionalmente. 

No Brasil, as primeiras pranchas, chamadas de "tábuas havaianas", foram trazidas por turistas. A primeira prancha brasileira foi feita em 1938 pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada.

Em 1952, os cariocas Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão começaram a descer as ondas em Copacabana, no Rio de Janeiro, com pranchas de madeirite. O esporte estava começando a se popularizar. Em 1964, chegaram as primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia. 

Em 1965, foi fundada a primeira entidade de surf do país, a Federação Carioca. Esta organizou o primeiro campeonato no mês de outubro daquele ano. No entanto, o surf só foi reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Atualmente, a Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) é quem regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o Circuito Mundial de Surf.